Faz algum tempo que meu pai faleceu, mas que parece nem ser realidade. Não passou muito desde que o ouvi batendo à porta, em jeito de despedida. Um adeus que eu pensava ser apenas até ao cair da noite, como acontecia todos os dias. Mas afinal, essa dolorosa despedida era eterna. Era uma despedida de nosso mundo, de nossa família. Um adeus à vida, como a conhecíamos até aquele momento.
Essas lembranças estão tão vivas em minha memória, que meu coração ainda espera o regresso dele, como se nada tivesse ocorrido. Há algo em mim que ignora o acontecimento dessa morte e é isso que talvez me impeça de ser infeliz e assim eu continue seguindo em frente.
Meu pai me faz tanta falta, que sinto um vazio por dentro. As saudades aumentam a cada dia e custa a encarar verdadeiramente esta perda. Imaginar como será minha vida nos tempos que se seguem é um verdadeiro desafio. Mas quando nada podemos fazer para mudar nosso passado, resta honrarmos os valores que nos foram deixados por aqueles que amaremos eternamente.
Minha homenagem póstuma ao meu querido e saudoso pai, Manoel José dos Santos
Minha homenagem póstuma ao meu querido e saudoso pai, Manoel José dos Santos
Recebi esta foto via E-mail, gentilmente enviada pela CAPESESP
Meu neto Bruno e meu filho, Samuel Oliveira Santos
Meu genro Geraldo Gomes e meu neto, Marcos André
Meu genro Geraldo Gomes e meu neto, Marcos André
VÍDEO - MINHA HOMENAGEM AO DIA DOS PAIS
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